domingo, 15 de novembro de 2009

Prisão em liberdade...



"Quando se está preso, o pior é não poder fechar-se a porta"


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Parabéns Ana


Neste dia um xi muito apertado...de muita cumplicidade...
PARABÉNS

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Erros de coração


"Os erros e as dúvidas da inteligência desaparecem mais depressa, sem deixar rasto, que os erros do coração; desaparecem não tanto em consequência de discussões e polémicas como graças à lógica iniludível dos acontecimentos da vida viva, que às vezes trazem consigo o verdadeiro escape e mostram o caminho adequado, senão logo, na primeira altura, num prazo relativamente breve, em certas ocasiões, sem haver necessidade de se esperar pela geração seguinte.
Com os erros do coração o mesmo não sucede. O erro do coração é de maior monta; significa que o espírito frequentemente, o espírito de toda a nação, está doente, sofre de qualquer contágio e não poucas vezes essa enfermidade, esse contacto, implicam tal grau de cegueira, que toda a nação se torna incurável... por mais tentativas que se façam para a salvar. Pelo contrário, essa cegueira desfigura os factos a seu talante, deforma-os segundo as delirantes visões do espírito doente e até pode suceder que toda a nação prefira ir para a ruína conscientemente, quer dizer, conhecendo já a sua cegueira, a deixar-se curar... pois já não quer que a curem."
Fiodor Dostoievski, in "Diário de um Escritor"

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CHE...1928-1967


42 anos depois...nada mudou...

domingo, 4 de outubro de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Porque choram os meus olhos...



Discurso da Presidente do Conselho Geral Transitório


Muito boa noite a todos os que se encontram aqui, no Auditório da escola sede do Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha.
Na presença dos membros do Conselho Geral Transitório; do Presidente do Conselho Executivo e respectiva equipa — prestes a passar a pasta; dos estimados colegas membros do Conselho Pedagógico; e do Chefe dos Serviços Administrativos; eu, Natividade Baptista, na qualidade de presidente do Conselho Geral Transitório, tenho a honra de receber a professora Maria Teresa Nogueira Lima de Andrade para a tomada de posse do cargo de Directora do Agrupamento Visconde de Juromenha durante os anos lectivos de 2009 a 2013, tendo em conta o resultado da eleição, por voto secreto, que decorreu no dia 20 de Maio e que foi homologado em 4 de Junho.
Em nome de todos, decerto, desejo à nossa Excelentíssima Senhora Directora as maiores felicidades na implementação do seu projecto “Mudar, Inovar e Cooperar para Melhor Educar”.
Quero agradecer a presença de todos os que se disponibilizaram a partilhar um momento de viragem em direcção à mudança, à inovação e à cooperação, na história do nosso Agrupamento.
Abre-se um novo caminho para o sucesso educativo dos alunos da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha; da Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim-de-Infância da Tapada das Mercês; da Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim-de-Infância Eduardo Luna de Carvalho.
(...)
Não quero terminar os trabalhos deste Conselho Geral Transitório sem me congratular com a idoneidade, a participação e o bom desempenho de todos nas tarefas que nos foram acometidas.
Longe da fase de candidatura, com listas a disputar elementos neste Conselho, foi uma equipa que trabalhou de forma coesa, esquecendo diferenças, em prol do Agrupamento.
Espero sinceramente que o mesmo espírito anime os futuros membros do Conselho Geral.
Nós terminamos de consciência tranquila, pois fizemos mais do que se nos pedia, em termos das alterações ao Regulamento Interno do Agrupamento.
Cumprimos todos os prazos, de forma séria, com consciência da importância das nossas decisões para o futuro do nosso Agrupamento.
Continuaremos, decerto, a cumprir, ao lado da nossa Excelentíssima Directora, sempre que a nossa participação se imponha.
Resta-me dizer: Muito Obrigada a todos.


Natividade Rodrigues Teixeira Baptista



Discurso de Tomada de Posse

Excelentíssima Senhora Presidente do Conselho Geral Transitório;excelentíssimos Membros do Conselho Geral Transitório;excelentíssimo Senhor Presidente do Conselho Executivo;excelentíssimos Membros do Conselho Pedagógico;excelentíssimo Senhor Chefe dos Serviços de Administração Escolar;excelentíssima Senhora Chefe das Auxiliares de Acção Educativa;caros colegas e funcionários:
Obrigada por estarem presentes neste momento de grande significado para mim, para a minha equipa e para o agrupamento. Quis o destino que a minha tomada de posse se concretizasse no dia em que o nosso agrupamento está de parabéns. De facto, foi exactamente há cinco anos, em 9 de Junho de 2004, que se constituiu o Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha, a cujo quadro me orgulho de pertencer.
As minhas primeiras palavras vão para os membros do Conselho Geral Transitório, que dedicaram muito do seu tempo à análise dos projectos e entrevistas dos candidatos, com elevado sentido cívico e espírito de missão. Assim, expresso aqui o meu reconhecimento e agradecimento pelo trabalho desenvolvido pelos membros deste Conselho, pela correcção e imparcialidade demonstrada ao longo de todo o processo de concurso, em particular à senhora Presidente do Conselho Geral, professora Natividade Batista, como responsável máxima deste órgão. Aos que acreditaram no meu projecto de intervenção e me elegeram como a melhor solução para o futuro deste Agrupamento, o meu agradecimento e o meu compromisso de que tudo farei para não defraudar as expectativas em mim depositadas. Àqueles que legitimamente não consideraram o meu projecto de intervenção o mais adequado, expresso a minha compreensão e espero conseguir demonstrar-lhes pela acção que vale a pena acreditar em novos projectos, que trazem mudança, inovação e cooperação, e que se encontram sustentados no rigor, na exigência e na responsabilidade.
Não querendo destacar ninguém em especial, pois aqui todos somos especiais, quero, no entanto, deixar aqui a minha homenagem à equipa de gestão que agora cessa funções e com a qual conto, em particular nesta fase de transição, para que o encerramento do ano lectivo decorra com a calma necessária ao fecho de mais um ciclo avaliativo dos nossos alunos. Trabalhei com esta equipa, como presidente do Conselho Pedagógico, nos anos 2006 a 2008, anos algo conturbados pelas grandes alterações normativas no capítulo da avaliação e estatuto dos alunos, mas também naquilo que se refere aos docentes, em termos do novo estatuto da carreira docente, tendo trabalhado em parceria e sentido sempre o apoio necessário ao exercício das minhas funções. Gostaria de deixar aqui a minha particular homenagem ao senhor Presidente do Conselho Executivo, professor Augusto Henriques, e à sua Vice-Presidente, professora Anabela Correia, com quem trabalhei mais de perto naquele período.
Expresso também aqui o meu reconhecimento, agradecimento e homenagem a todos quantos comigo trabalharam, directa ou indirectamente, durante o meu mandato como presidente do Conselho Pedagógico, pois foi aí que se iniciou o percurso que me levou até à candidatura a directora do Agrupamento. O meu profundo agradecimento a todos aqueles, docentes e não docentes, que ao longo deste tempo me incentivaram, apoiaram e comigo trabalharam. Num momento em que tanto se fala de professores e das suas lutas, não posso deixar de salientar o facto de os professores continuarem a mover-se, apesar de todos os constrangimentos, no sentido de cumprirem um destino: o de melhorar a qualidade da educação prestada. Isto é o que nos une e nos move e sei que poderei contar com todos para construir uma escola melhor. Também não posso esquecer os meus alunos, que ao longo destes dez anos me fizeram perceber que querem mais desta Escola e nos fazem sentir a nós professores tão queridos e especiais. Com eles também tenho aprendido muito ao longo destes anos, o meu muito obrigado!
A minha homenagem vai igualmente para os outros dois candidatos a este concurso, que, ainda que com ideias diferentes, enriqueceram todo este processo e estou certa continuarão a dar o seu contributo em benefício do agrupamento. Esta é a nossa escola e o contributo de todos é essencial! Somos naturalmente diferentes e a pluralidade e o confronto de ideias são forças construtivas — assim saibamos extrair os benefícios das mesmas.
Sei também que terei o apoio imprescindível das Associações de Pais e Encarregados de Educação, aqui representadas e às quais presto igualmente a minha homenagem. Assumo aqui o compromisso de promover uma cultura participativa dos pais e encarregados de educação, fomentando e intensificando a relação escola/família e o envolvimento dos encarregados de educação nas actividades do agrupamento e nas tomadas de decisão que tenham implicação na vida escolar dos seus educandos.
É também essencial o desenvolvimento de projectos que respondam às necessidades da comunidade onde as nossas escolas estão inseridas. Isto só será possível com um trabalho articulado com os parceiros e a autarquia. O reforço desta cooperação será um dos eixos estratégicos de intervenção no próximo quadriénio, com o estabelecimento de protocolos de parcerias nas áreas de intervenção prioritárias. Com os parceiros pretendemos rentabilizar recursos, estabelecer laços de confiança, colaboração e reciprocidade, unindo esforços em torno de projectos comuns. Esta abertura da escola ao exterior permitir-nos-á crescer como instituição e alargar a nossa área de influência. Com a autarquia, enquanto directora do agrupamento, pretendo estabelecer uma relação de confiança, baseada no diálogo constante e construtivo e que responda aos interesses e necessidades de ambos.
Não posso deixar também de sublinhar a importância do pessoal não docente em qualquer escola. Consciente das cruciais tarefas que se lhes deparam todos os dias, poderão contar comigo para enfrentar os desafios que nos esperam. Também neste caso o trabalho cooperativo é indispensável, bem como a responsabilidade partilhada. A promoção do bom ambiente entre os funcionários do agrupamento será uma das nossas preocupações, com a clarificação das respectivas funções e o reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem.
Aos meus colegas, professores e educadores deste agrupamento, dirijo também aqui uma palavra especial. Conheço bem o empenho e entusiasmo que sempre demonstraram, mesmo perante adversidades. Apesar dos escassos recursos materiais que nos caracterizam foram sempre inexcedíveis na procura de soluções alternativas, inovadoras e criativas com vista ao sucesso dos nossos alunos. Por isso, sei que posso contar convosco e procurarei sempre ouvir-vos, garantindo que o projecto será desenvolvido de uma forma participada, dentro dos princípios de responsabilização dos vários intervenientes. Muitos ainda não conhecerão o projecto que apresentei, mas estou certa que com ele se vão identificar e darão o seu contributo para o desenvolvimento da missão aí apresentada. Assumi no projecto que apresentei a gestão relacional como vital para conseguir o sucesso pedagógico, resgatando valores de convivência como a participação, a responsabilidade, a tolerância, o respeito, a equidade e a humanização. Estes são valores que nortearão a minha acção convosco. O trabalho colectivo é uma meta, pois é o único caminho para uma escola que ambiciona ser uma referência na comunidade, uma escola virada para o futuro.
Gostaria, agora, de uma forma muito especial, dirigir o meu agradecimento aos que acreditaram tanto neste projecto que dele também fazem parte, a minha equipa. Em primeiro lugar, à minha colega e amiga e agora minha sub-directora, professora Maria Farmhouse, a quem reconheço capacidades pessoais e profissionais que não me fizeram hesitar desde o primeiro momento como sendo a pessoa que eu queria como meu braço direito. Aceitou desde o início este longo desafio e o seu apoio foi fulcral, pois não me faria sentido avançar para tão grande empreitada sozinha. Aos meus três adjuntos, Paulo Bessa, Augusta Andrade e Céu Miguel, que ao primeiro chamamento aceitaram e acreditaram no projecto que lhes apresentei, o meu agradecimento público pela confiança que em mim depositaram e que sabem que eu retribuo. São três colegas com quem trabalhei em várias circunstâncias e cujo mérito profissional e de carácter está acima de qualquer suspeita. Entendo o cargo que agora assumo num clima de total lealdade, transparência e cooperação. É isso que pretendo dar e sei que é o que deles vou receber!


A Directora do Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha

Maria Teresa Nogueira Lima de Andrade

domingo, 21 de junho de 2009

A ministra que dá que falar


É esta a capa do novo livro de Miguel Real, a publicar pela Quid Novi na segunda semana de Junho. Um retrato como se segue:

«Uma mulher seca, que nunca conheceu o amor, de passado trágico e futuro marcado pelo desejo de auto-afirmação; uma mulher de mentalidade despótica, adversa à espiritualidade dos valores, crente de que a única dimensão do bem reside na sua utilidade social; uma mulher cuja especialização académica consiste na manipulação de estatísticas, moldando a realidade à medida dos seus interesses; uma mulher que usa o trabalho, não como forma de realização, mas como modo de exaltação do poder próprio, criando, não o respeito, mas o medo em seu redor; uma mulher ensimesmada, arrogante, feia e triste, que ama a solidão e despreza os homens; uma mulher autoritária e severa consigo própria, imune ao princípio da tolerância; uma mulher que ambiciona ser Ministra.»

sábado, 20 de junho de 2009

RECORDAR: PROFESSORES NÃO PODEM ESQUECER


Nos aniversários dão-se parabéns e prendas. O sujeito fez anos. Anos à frente de um governo que se tem encarniçado a destruir a Escola Pública. Talvez preferisse um fatito Hugo Boss, mas dou-lhe tão-só uma caixinha de recordações, embrulhada em papel negro de desdita.
Recordo-lhe que em 4 anos de actividade produziu diplomas que envergonham aquisições mínimas do nosso sistema de ensino. O estatuto da carreira docente, a avaliação do desempenho dos professores, a gestão das escolas e o estatuto do aluno são apenas as pérolas. Mas a lista é longa.
Recordo-lhe que a coberto de uma rede propagandística que tornaria Goeebels num aprendiz, cortou, vergou, denegriu e fechou como um obcecado pelo extermínio.
Recordo-lhe que desertificou meticulosamente o interior.
Recordo-lhe que congelou salários, burocratizou até ao insuportável e escravizou com trabalho inútil.
Recordo-lhe que manipulou estatísticas, mentiu e abandalhou o ensino, na ânsia de diminuir o insucesso a qualquer preço.
Recordo-lhe que chamou profissional a uma espécie de ensino cuja missão é reter na escola, de qualquer jeito, os jovens que a abandonavam precocemente.
Recordo-lhe que abandonou centenas de alunos com necessidades educativas especiais.
Recordo-lhe que contratou crianças para promover produtos inúteis e aliciou pais com a mistificação da escola a tempo inteiro.
Recordo-lhe que foi desumano com professores nas vascas da morte e usou e deitou fora milhares doutros, doentes, depois de garantir que não o faria.
Recordo-lhe que, com o concurso de titulares, promoveu a maior iniquidade de que guardo memória.
Recordo-lhe que enganou miseravelmente os jovens candidatos a professores e humilhou as instituições de ensino superior com a prova de acesso à profissão.
Recordo-lhe que desrespeitou leis fundamentais do país e, com grande despudor político, passou sem mossa por sucessivas condenações em tribunais.
Recordo-lhe que desrespeitou continuadamente a negociação sindical e fez da imposição norma.
Recordo-lhe que reduziu a metade os gastos com a Educação e aumentou para o dobro a distância que nos separava da Europa.
Recordo-lhe que perseguiu, chamou a polícia e incitou e premiou a bufaria.
Recordo-lhe que os professores portugueses não vão esquecer.

OS PROFESSORES PORTUGUESES NÃO PODEM ESQUECER.

Santana Castilho

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Professores e Abrunhosa


A contínua hostilização aos professores feita por este, e outros governos, vai acabar por levar cada vez mais pais a recorrer ao privado, mais caro e nem sempre tão bem equipado, mas com uma estabilidade garantida ao nível da conflitualidade laboral.
O problema é que esta tendência neo-liberal escamoteada da privatização do bem público, leva a uma abdicação por parte do estado do seu papel moderador entre, precisamente, essa conflitualidade laboral latente, transversal à actividade humana, a desmotivação de uma classe fundamental na construção de princípios e valores, e a formação pura e dura, desafectada de interesses particulares, de gerações articuladas no equilíbrio entre o saber e o ter.
O trabalho dos professores, desde há muito, vem sendo desacreditado pelas sucessivas tutelas, numa incompreensível espiral de má gestão que levará um dia a que os docentes sejam apenas administradores de horários e reprodutores de programas impostos cegamente.
(…)
O que eu gostaria de dizer é que o meu avô, pai do meu pai, era um modesto, mas, segundo rezam as estórias que cruzam gerações, muito bom professor e, sobretudo, um ser humano dotado de rara paciência e bonomia. Leccionava na província, nos anos 30 e 40, tarefa que não deveria ser fácil à altura: Salazar nunca considerou a educação uma prioridade e, muito menos, uma mais-valia, fora dos eixo Estoril-Lisboa, pelo que, para pessoas como o meu avô, dar aulas deveria ser algo entre o místico e o militante.
Pois nessa altura, em que os poucos alunos caminhavam uma, duas horas, descalços, chovesse ou nevasse, para assistir às aulas na vila mais próxima, em que o material escolar era uma lousa e uma pedaço de giz eternamente gasto, o meu avô retirava-se com toda a turma para o monte onde, entre o tojo e rosmaninho, lhes ensinava a posição dos astros, o movimento da terra, a forma variada das folhas, flores e árvores, a sagacidade da raposa ou a rapidez do lagarto. Tudo isto entrecortado por Camões, Eça e Aquilino.
Hoje, chamaríamos a isto ‘aula de campo’. E se as houvesse ainda, não sei a que alínea na avaliação docente corresponderia esta inusitada actividade. O meu avô nunca foi avaliado como deveria. Senão deveria pertencer ao escalão 18 da função pública, o máximo, claro, como aquele senhor Armando Vara que se reformou da CGD e não consta que tivesse tido anos de ‘trabalho de campo’. E o problema é que esta falta de seriedade do estado-novo no reconhecimento daqueles que sustentaram Portugal, é uma história que se repete interminavelmente até que alguém ponha cobro nas urnas a tais abusos de autoridade.
Perante José Sócrates somos todos um número: as polícias as multas que passam, os magistrados os processos que aviam, os professores as notas que dão e os alunos que passam. Os critérios de qualidade foram ultrapassados pelas estatísticas que interessa exibir em missas onde o primeiro-ministro debita e o poviléu absorve.(…)

Pedro Abrunhosa

domingo, 24 de maio de 2009

domingo, 8 de março de 2009

Dia da Mulher

Para todas as maravilhosas MULHERES que conheço
UM FELIZ DIA

segunda-feira, 2 de março de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009