Área do apoio especial
Secretário de Estado da Educação refuta acusações de Sindicato dos Professores
20.10.2008 - 19h24 Lusa
O secretário de Estado da educação refutou hoje as acusações do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) às alterações introduzidas pelo Governo na área do apoio especial. Valter Lemos repetiu várias vezes que o sindicato fez acusações para descredibilizar o Governo, sem ter provas."Refuto totalmente. É absolutamente lamentável. Trata-se de utilizar uma matéria de especial sensibilidade para as pessoas para fazer política pura e dura contra o Ministério da Educação", disse Valter Lemos.O secretário de Estado lamentou a posição do SPRC, referindo que o sindicato "sistematicamente faz acusações sem apresentar provas daquilo que diz". O governante adiantou que o sindicato "nunca apresentou nenhum estudo" ao Ministério da Educação sobre o assunto hoje abordado.Mário Nogueira, coordenador do SPRC e secretário-geral da FENPROF, com base num estudo elaborado nos seis distritos da região Centro que abrangeu um terço das escolas conclui que 39 por cento dos alunos (cerca de 900) com necessidades educativas especiais foram excluídos da educação especial.Mário Nogueira salientou que "o corte" nos apoios aos alunos com necessidades educativas especiais "veio restringir o conceito de necessidades educativas especiais". Denunciou que o processo "de exclusão de milhares de alunos das medidas de apoio especializado" foi feito "de forma desumana, pela aplicação à avaliação das necessidades educativas especiais de uma Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde (CIF), da área da saúde, que não serve para avaliar necessidades educativas".O secretário de Estado respondeu que em relação à CIF, o sindicato "não quer que se utilize aquilo que é recomendado por todos os países europeus". Valter Lemos garantiu ainda que este ano lectivo "não há nenhuma redução de turmas" na área da educação especial.O SPRC também criticou a falta de pessoal não docente. O governante, pelo contrário, assume que pela primeira vez foram colocados "700 auxiliares de educação" com formação específica para lidar com crianças do ensino especial.Referiu ainda que o Ministério não está a constituir uma rede de "unidades segregadas" como denunciou o sindicato, desafiando a direcção a explicar "porque é que se opõe a que as crianças sejam todas integradas nas escolas públicas".Valter Lemos garantiu que o Ministério continua a fazer um esforço "na requalificação da rede de educação especial e a dizer que não há crianças fora da rede que necessitem de educação especial".O secretário de Estado lembrou que este ano lectivo foram colocados "professores especializados nos quadros das escolas". Lemos disse que se está a aumentar o equipamento das escolas assim como “as unidades de apoio à multi-deficiência".
É PRECISO TER MUITA LATA ...
Secretário de Estado da Educação refuta acusações de Sindicato dos Professores
20.10.2008 - 19h24 Lusa
O secretário de Estado da educação refutou hoje as acusações do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) às alterações introduzidas pelo Governo na área do apoio especial. Valter Lemos repetiu várias vezes que o sindicato fez acusações para descredibilizar o Governo, sem ter provas."Refuto totalmente. É absolutamente lamentável. Trata-se de utilizar uma matéria de especial sensibilidade para as pessoas para fazer política pura e dura contra o Ministério da Educação", disse Valter Lemos.O secretário de Estado lamentou a posição do SPRC, referindo que o sindicato "sistematicamente faz acusações sem apresentar provas daquilo que diz". O governante adiantou que o sindicato "nunca apresentou nenhum estudo" ao Ministério da Educação sobre o assunto hoje abordado.Mário Nogueira, coordenador do SPRC e secretário-geral da FENPROF, com base num estudo elaborado nos seis distritos da região Centro que abrangeu um terço das escolas conclui que 39 por cento dos alunos (cerca de 900) com necessidades educativas especiais foram excluídos da educação especial.Mário Nogueira salientou que "o corte" nos apoios aos alunos com necessidades educativas especiais "veio restringir o conceito de necessidades educativas especiais". Denunciou que o processo "de exclusão de milhares de alunos das medidas de apoio especializado" foi feito "de forma desumana, pela aplicação à avaliação das necessidades educativas especiais de uma Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde (CIF), da área da saúde, que não serve para avaliar necessidades educativas".O secretário de Estado respondeu que em relação à CIF, o sindicato "não quer que se utilize aquilo que é recomendado por todos os países europeus". Valter Lemos garantiu ainda que este ano lectivo "não há nenhuma redução de turmas" na área da educação especial.O SPRC também criticou a falta de pessoal não docente. O governante, pelo contrário, assume que pela primeira vez foram colocados "700 auxiliares de educação" com formação específica para lidar com crianças do ensino especial.Referiu ainda que o Ministério não está a constituir uma rede de "unidades segregadas" como denunciou o sindicato, desafiando a direcção a explicar "porque é que se opõe a que as crianças sejam todas integradas nas escolas públicas".Valter Lemos garantiu que o Ministério continua a fazer um esforço "na requalificação da rede de educação especial e a dizer que não há crianças fora da rede que necessitem de educação especial".O secretário de Estado lembrou que este ano lectivo foram colocados "professores especializados nos quadros das escolas". Lemos disse que se está a aumentar o equipamento das escolas assim como “as unidades de apoio à multi-deficiência".
É PRECISO TER MUITA LATA ...
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