quinta-feira, 3 de abril de 2008

Corrente...


Palpita a vida do teu corpo
nas minhas mãos...
...e o teu cheiro
E ter a sensação de estar cheia
Cheia de ti, cheia de mim
E gostar...e adorar
Ao ponto de nem poder
Olhar pra trás
Para saber...
Tactear o mais fundo do teu ser
e sentir correr nas veias
O teu encanto
E sentir ecoar, girar, repetir...
o teu nome
Em cada canto de mim
e gostar...
Queria ser como Hermes e Afrodite...
ser e não ser
e depois
viesse o que viesse...

1 comentário:

Olga disse...

Um poema em que o sujeito poético evidencia a entrega de si à pessoa amada! É um entrega completa, onde não resta espaço para mais nada! Gostei de ler.