sábado, 12 de abril de 2008

Tenho um nó no peito

a língua enrola

a garganta aperta

a lágrima rola

tenho um nó no peito
.
a vida desperta

a dor agonia

a saudade aperta

que não consigo desatar

só eu posso ver

ninguém compreende

só eu sei que é

tenho um nó no peito

a tarde aparece

com um laranja lindo

a vida retorna

que não consigo desatar


2 comentários:

Amélia Batista disse...

Olá. Vim retribuir a visita que fez ao meu cantinho. Também gostei do seu blog. È diferente e faz-nos parar para pensar.Está convidado a aparecer sempre que quiser. Beijinho e bom fim de semana.

FANAN disse...

Brilhante pena ser apenas reflexões, porque é no dia a dia que temos de desatar muitas vezes sem a possibilidade da prática se consumar.

E a Alma esfria.


Beijos